domingo


Teatro de "Mamulengo". Nome dado ao teatro de bonecos também conhecido como marionetes, fantoches ou títeres.

Foto: Djair (FCCR)

sexta-feira

Arte-terapia

CAPACITAÇÃO EM REABILITAÇÃO PSICOSOCIAL

A Clínica das Psicoses – Dr Jairo Goldberg (RJ)
Reabilitação Psicosocial – Dr Luis Carlos Wanderley (RJ)
Análise Bioenergética e Arteterapia – Edna Lopes/ UFPE
Grupo Operativo como Técnica de Intervenção – Evaldo Melo e Gonzaga Leal/ HUP
Capacitação em Saúde Mental – Dr Paulo Amarante/ FIOCRUZ
Arte – Educação como Intervenção Terapêutica – Noêmia Varela/ HUP

SEMINÁRIOS

Segunda Jornada de Saúde – HUP
II Fórum Conversando Sobre Saúde Mental – Sociedade Pernambucana de Psiquiatria
Clínica da Singularização – Luiz Gonzaga Leal – Secretaria de Saúde de PE

PUBLICAÇÃO

Oliveira, Maria José B. e Carvalheira Cristina – “Olinda, quando as Crianças Falam”, Funarte, Mamulengo Sorriso, Mec, Centro Luiz Freire, Olinda, 1985
Rocha, Elizabete e Oliveira, Maria José B. (co-autora) – “Expressão Corporal, a linguagem sutil dos movimentos”, Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Recife, 1999.
Oliveira, Maria José B. – “Dona Onça vai a luta”, texto infanto-juvenil, (inédito)
Oliveira, Maria José B. – Saúde Mental” , vários textos em roteiros (inéditos).

Fotógrafo: Gustavo Túlio

segunda-feira

Chuva de Caju



Como te chamas, pequena chuva inconstante e breve?

Como te chamas, dize, chuva simples e leve?
Tereza? Maria?
Entra, invade a casa, molha o chão,
Molha a mesa e os livros.
Sei de onde vens, sei por onde andaste.
Vens dos subúrbios distantes, dos sítios aromáticos
Onde as mangueiras florescem, onde há cajus e mangabas,
Onde os coqueiros se aprumam nos baldes dos viveiros.
E em noites de lua cheia passam rondando os maruins:
Lama viva, espírito do ar noturno do mangue.
Invade a casa, molha o chão,
Muito me agrada a tua companhia,
Porque eu te quero muito bem, doce chuva,
Quer te chames Tereza ou Maria.

poema "Chuva de Caju" de Joaquim Cardozo, 1936



Nota biográfica: Joaquim Cardozo nasceu em Recife no dia 26 de agosto de 1897.Estudou no Ginásio Pernambucano, formou-se em Engenharia enfrentando grande dificuldade financeira, que o obrigou a interromper o curso duas vezes. Joaquim foi um homem recatado e tímido, um intelectual de rara sensibilidade e vasta cultura (ele lia os poetas chineses no original). Na verdade foi um poeta em tudo o que realizou além da própria poesia. Engenheiro calculista, em parceria com Oscar Niemeyer, compôs autênticos poemas de concreto, na Pampulha em Belo Horizonte e em Brasília, de que são exemplos notáveis a igrejinha da Pampulha, a Catedral de Brasília e o Palácio do Planalto. Além de calculista, Joaquim foi chargista, teatrólogo, desenhista e até pianista. Como poeta cantou sempre as coisas do Nordeste e do Recife. O seu livro mais conhecido é Signo Estrelado e para o teatro, a peça O Coronel de Macambira. Joaquim voltou ao recife definitivamente muito debilitado e faleceu em novembro de 1978.

terça-feira

Bonecos


Oficina Teatro de Bonecos: confeccção de bonecos gigantes e manipulação de mamulengo


TEATRO DE BONECOS

Forrobodó da Vovó, texto e dir. de Nilson Moura
As Aventuras de uma Viúva Alucinada,de Ginu de Oliveira,dir. Nilson Moura
O Esculacho do Modenismo Vão, ou Libertas Quitéria Tamém, texto e direção de Nilson Moura
Festança, Mamulengo Só-Riso, texto e direção Fernando Augusto
O que é que tem na mata? Texto e direção de Nilson Moura (prêmio melhor texto, FUNDARPE)

PROJETOS


Ciclo Iluminuras do Centro de Estudos Ulysses Pernambucano:
-Monólogo Cartas à Spnoza – dir. Gonzaga Leal
-Noite Escura – dir. Antônio Cadengue
-Brasileiros, um Recital – Manuel Bandeira e Villa Lobos - dir.Musical André Filho
Projeto Fazendo Artes – Mão na Massa – MEC / FUNARTE/ LUIZ FREIRE
Descentralização Cultural - Sítio da Trindade –
Projeto Interação Escola Comunidade em seus diferentes contextos culturais existente no País - MEC e Centro Luiz Freire
Cooperativa Teatral Boca de Forno – Atriz e fundadora
Trupe Artística Mamulengo Inventa Coisa – Atriz e Fundadora
Oficina de adereços, bonecos e esculturas gigantes para eventos culturais e instituições.
Oficinas de bonecos (mamulengo) para crianças e adolescentes no Centro das Mulheres do Cabo.
Oficinas Culturais para grupos de mulheres do centro das Mulheres do Cabo.
Oficinas de Bonecos para Educadores Populares, Centro das Mulheres do Cabo.

ARTE-EDUCAÇÃO

Técnica do Serviço de Praças de Cultura/ Departamento Formação Cultural – Coord Carlos Varela – FCCR
Orientadora das Oficinas Culturais do PET – Prefeitura do Cabo e CENDHEC
Oficineira de Teatro de Bonecos – CECOSNE
Atriz e Roteirista do musical poético teatral Pó Compacto, com Júlia Lemos, Recife
Professora de Educação Artística - Escola Profissional do Cabo
Arte-educadora no Centro de Artes Terapêuticas do Hospital Ulisses Pernambucano.
Arte-Educadora no Centro de Atenção Psicossocial Estação Cidadania, Cabo, PE
Oficinas de Figurinos e Adereços para peças teatrais: infantil e adulto.