sábado


Visita a Revista Continente Multicultural. Jornalista e poeta Marco Polo, Editor Executivo.

quinta-feira

Maria de Além Mar


Ah! Esta terra ainda vai cumprir seu ideal. Ainda vai tornar-se um imenso Portugal/ Ah! Esta terra ainda vai cumprir seu ideal. Ainda vai tornar-se um império colonial/ Oh! Musa do meu Fado. Oh! Minha Mãe Gentil!...

Foto: Luiz Santos

terça-feira


Maria Oliveira e Conceição Rocha (professora de música)
Fotógrafo: Luiz Santos
Tem que ter "peito" pra fazer teatro neste País!!

Fotógrafo: Luiz Santos

sexta-feira


Performance "Estrela da Manhã" de Manuel Bandeira, Prêmio Especial, Projeto Viver Bandeira, (Recife, Pernambuco,1984).

"...toda uma explosão de sensualidade, gostosa até demais, lancinante, pertubadoura. Maria - nossa Estrela da Manhã - Oliveira representa um pacto entre o canibalismo amoroso e a doação ilimitada ao mais completo desvario. Entre o sonho e o pesadelo, na situação - limite da lucidez com a loucura, da verdade com o fingimento. Maria Oliveira configura o paradoxo entre a virgem e a prostituta,como poderia confirmar o poetalista Affonso Romano de Sant´Anna. Não pala cisão entre as duas,mas pela dialética do avesso ou pela antítese permanente: puta-virgem;deusa-pagã: guerrilheira do jardim,por todos os sonhos e pesadelos do inferno." (Jomard Muniz de Brito, escritor e comunicólogo). Foto: June Mendes

Pó Compacto

Pó Compacto, interpretado pelas pernambucanas Maria Oliveira e Julia Lemos, direção da gaúcha Helena Pedra, prêmio especial no Primeiro Encontro das Mulheres nas Artes, São Paulo.

"A conversa informal, dos bate-papos sem compromisso, das emoções femininas e do forte e resistente compromisso com o teatro, sugiu "Pó Compacto", que não deixa de ser um espetáculo crítico, escrito de mulheres para mulheres, e principalmente é um registro humorístico do cotidiano artístico, resgatando o que há de engraçado e cômico por trás dos batisdores , naquilo que é feito de seriedade profissional à frente dos mesmos bastidores".
( Fernanda d´Oliveira, jornalista, Diário de Pernambuco).
Roteiro:J.Lemos e M.Oliveira
Poesias:Clara Angélica e J.Lemos
Foto: Graça Casotti



Cantoria

Performance musical: Maria Oliveira e Renata Mattar da Banda "Comadre Fulozinha"
Foto: Luiz Santos

Currículo completo

Maria José Bezerra de Oliveira

CAPACITAÇÃO EM ARTES

Preparação de Atores – Escola Hermilo Borba Filho
Expressão Corporal – Helena Pedra -Liceu de Artes e Ofícios
Dicção – Maria da Glória Beautimuller/ RJ
Literatura Dramática e Interpretação Teatral – Luiz Maurício Carvalheira
Metodologia da Encenação – Antonio Cadengue – FETEAPE
Dança Moderna – Annick Maucouvert – Teatro Santa Isabel
Jazz – Inês Aguiar – Teatro Santa Isabel
Dança Afro Brasileira – Ubiraci
Expressão Corporal – Maria Helena Gondra – Santa Isabel
Interpretação e Manipulação para Teatro de Bonecos – Nilson Moura – Mamulengo Só-Riso e Centro Luiz Freire
Leituras de Shekespeare – Delegacia Regional
Preparação do Corpo do Ator para o Espetáculo – Fábio Coelho
Capacitação em Educação Popular – FUNART/MEC/LUIZ FREIRE
Oficina Puxando os Cordéis – Amara Chagas – CECOSNE
Curso de Desenho Livre , com Liliane Dardot, MAC, Olinda

CAPACITAÇÃO EM REABILITAÇÃO PSICOSOCIAL

A Clínica das Psicoses – Dr Jairo Goldberg (RJ)
Reabilitação Psicosocial – Dr Luis Carlos Wanderley (RJ)
Análise Bioenergética e Arteterapia – Edna Lopes/ UFPE
Grupo Operativo como Técnica de Intervenção – Evaldo Melo e Gonzaga Leal/ HUP
Capacitação em Saúde Mental – Dr Paulo Amarante/ FIOCRUZ
Arte – Educação como Intervenção Terapêutica – Noêmia Varela/ HUP
Clínica da Singularização – Luiz Gonzaga Leal – Secretaria de Saúde de PE

ESTÁGIO

Telejornalismo – Estágio Central Globo de Jornalismo/RJ

SEMINÁRIOS
Segunda Jornada de Saúde – HUP
II Fórum Conversando Sobre Saúde Mental – Sociedade Pernambucana de Psiquiatria
Seminário Nacional de Teatro de Bonecos – Centro Luiz Delgado – Séc. de Educação - Recife

PROJETOS

Ciclo Iluminuras do Centro de Estudos Ulysses Pernambucano:
-Monólogo Cartas à Spnoza – dir. Gonzaga Leal
-Noite Escura – dir. Antônio Cadengue
-Brasileiros, um Recital – Manuel Bandeira e Villa Lobos - dir.Musical André Filho
Projeto Fazendo Artes – Mão na Massa – MEC / FUNARTE/ LUIZ FREIRE
Descentralização Cultural - Sítio da Trindade –
Projeto Interação Escola Comunidade em seus diferentes contextos culturais existente no País - MEC e Centro Luiz Freire
Cooperativa Teatral Boca de Forno – Atriz e fundadora
Trupe Artística Mamulengo Inventa Coisa – Atriz e Fundadora
Oficina de adereços, bonecos e esculturas gigantes para eventos culturais e instituições.
Oficinas de bonecos (mamulengo) para crianças e adolescentes no Centro das Mulheres do Cabo.
Oficinas Culturais para grupos de mulheres do centro das Mulheres do Cabo.
Oficinas de Bonecos para Educadores Populares, Centro das Mulheres do Cabo.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Arte e educação

Técnica do Serviço de Praças de Cultura/ Departamento Formação Cultural – Coord Carlos Varela – FCCR
Orientadora das Oficinas Culturais do PET – Prefeitura do Cabo e CENDHEC
Oficineira de Teatro de Bonecos – CECOSNE
Atriz e Roteirista do musical poético teatral Pó Compacto, com Júlia Lemos, Recife
Professora de Educação Artística - Escola Profissional do Cabo
Arte-educadora no Centro de Artes Terapêuticas do Hospital Ulisses Pernambucano.
Arte-Educadora no Centro de Atenção Psicossocial Estação Cidadania, Cabo, PE
Oficinas de Figurinos e Adereços para peças teatrais: infantil e adulto:

Televisão/ Rádio

Atriz e roteirista do musical Rádio Brasil, com Fátima Marinho, Recife
Atriz em vídeos educativos Programa Roda Pião – TV Universitária/ UFPE
Personagem viva em Retrato falado , TV Globo
Apresentadora na Divulgadora A Voz da União – Serviço de Ação Comunitária - Cabo –PE
Apresentadora do Telejornal Globinho – TV Globo Nordeste
Apresentadora do Telejornal Hoje – TV Globo Nordeste
Apresentadora dos Telecursos de Literatura e História Brasileira – TV Universitária/ UFPE
Apresentadora Carnaval 2003,2004 e 2005, Pólos Marco Zero e Passarela da Dantas Barreto, Prefeitura do Recife
Apresentadora do Programa Ouça Vozes, Rádio Liberdade, Cabo, PE
Locução carnaval de Rua – TV Universitária/ UFPE

Música

Show musical , no Primeiro Baile dos Mascarados, Batutas de São José, Recife
1º Festival de Música Popular Cabense (organizadora e cantora)
1º Festival de Música de Moreno, PE
“Melhor Intérprete Programa Meu Bairro é o Maior, TV Jornal do Commercio/ SBT

Cinema/ Vídeo:

“A Ponte”, documentário curta metragem de Roberto Menezes
“Bandeira Opus Zero”, vídeo, de Jomard Muniz de Britto
“Especial Morte e Vida Severina”, de Valter Avancine, TV Globo
“Olinda So-Riso”, de Kátia Mesel

Teatro

Atriz em :
A Incelença ,de Luiz Marinho, dir. José Antônio
O Sapateiro do Rei, de Lauro Gomes,dir. Helena Pedra ( melhor espetáculo infantil no Festival de Curitiba)
O Abajur Lilás, de Plínio Marcos, dir. Marcos Siqueira
Há Vagas para Moças de Fino Trato, de Alcione Araújo, dir. Marcos Siqueira
A Farsa do Advogado Pathelim , dir. coletiva.
O Pequeno Teatro da Felicidade, de Márcio de Souza, dir. Helena Pedra
Brincadeiras, de Raimundo Matos de Leão, dir. João Batista Dantas
A Bela Adormecida , adaptação de Albemar de Barros, dir. Carlos Carvalho
Hoje Tem Espetáculo, texto e direção de Marco Camarotti
Paixão de Cristo/Nova Jerusalém, dir. José Pimentel
Pó Compacto – poesia em cena – dir. Helena Pedra (prêmio especial no I Festival das Mulheres nas Artes / São Paulo)
É um Pássaro, è um avião? Não, é uma super confusão!, texto coletivo, dir. Pedro Henrique
Sonho de uma noite de verão,de William Shekespeare, dir. Antônio Cadengue
Rádio Brasil – roteiro de Maria Oliveira e Fátima Marinho, dir. Péricles
Estrela da Manhã , poema de Manuel Bandeira (prêmio especial Viver Bandeira – FUNDARPE
Roda cor de roda, de Leilah Assunção , dir. de José Francisco
O Laço , texto e direção de Antônio Guinho
Canto Terra - música de Villa Lobos, dir. Fátima Freitas ( participação especial)
A Flor e o Fruto – adaptação da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis dir. Carlos Bartolomeu
SALUBAF – adaptação das Fábulas de La Fontaine, dir. de Carlos Carvalho
O Papa Donzela –autora e diretora Vanda Phaelante

Teatro de Bonecos

Forrobodó da Vovó, texto e dir. de Nilson Moura
As Aventuras de uma Viúva Alucinada,de Ginu de Oliveira,dir. Nilson Moura
O Esculacho do Modenismo Vão, ou Libertas Quitéria Tamém, texto e direção de Nilson Moura
Festança, Mamulengo Só-Riso, texto e direção Fernando Augusto
O que é que tem na mata? Texto e direção de Nilson Moura (prêmio melhor texto, FUNDARPE)

Leituras Dramáticas

A Valsa do Diabo de Luiz Marinho, dir. Roberto Lúcio
Caminhos de Primavera (Projeto Poetas da Terra, SESC Santo Amaro), dir Willians Santana

PUBLICAÇÃO

Oliveira, Maria José B. e Carvalheira Cristina – “Olinda, quando as Crianças Falam”, Funarte, Mamulengo Sorriso, Mec, Centro Luiz Freire, Olinda, 1985
Rocha, Elizabete e Oliveira, Maria José B. (co-autora) – “Expressão Corporal, a linguagem sutil dos movimentos”, Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Recife, 1999.
Oliveira, Maria José B. – “Dona Onça vai a luta”, texto infanto-juvenil, (inédito)
Oliveira, Maria José B. – Saúde Mental” , vários textos em roteiros (inéditos).


Web: http://mariaoliveira.blogspot.com/

E-mail:oficinateatrodebonecos@yahoo.com.br

quarta-feira

Homem da Meia Noite


O Homem da Meia Noite é a figura mais popular do carnaval da cidade de Olinda. O boneco gigante, o mais famoso personagem carnavalesco que arrasta multidão pelas ruas da cidade. Hoje conta com um cortejo de outros bonecos que surgiram do imaginário popular: a mulher da tarde, a menina da manhã, entre outras, como também figuras de personalidades intelectuais e políticas.



No Carnaval de Pernambuco, sobretudo na cidade de Olinda, existe um grupo que difere das tradicionais troças, dos Blocos e dos Clubes de Frevo, sem prejuízo na sua função alegre e animadora.São os Clubes de alegorias e críticas ou "Clubes de Bonecos", como popularmente são conhecidos. Suas origens confundem-se com as influências das diversas manifestações culturais que provocaram o aparecimento do entrudo lusitano, aportado aqui através do colonizador europeu, e, mais tarde, transformado no carnaval que hoje se apresenta colorido, animado, contagiante. As alegorias presentes nos clubes de bo necos de Olinda apresentam duas particularidades etnológicas na sua formação: a máscara e o gigante. A história registra, em quase todas as culturas conhecidas, o emprego de máscaras durante cerimônias religiosas, folguedos de plantio e colheita e na representação das artes cênicas. Na Africa ela tinha função mística e terrífica . No Brasil era generalizado o seu uso entre indígenas, embora não tenha alcançado popularidade entre os colonizadores. Em Olinda aconteceu a identificação dessas influências culturais com o espírito carnavalesco do povo. Em 1932 foliões liderados por Benedito Bernardino da Silva fundaram o Clube de Alegoria e Crítica, "Homem da Meia-noite", onde a principal figura é um boneco com 3,5 metros de altura, confeccionado pelo milenar processo do "papier maché." Por sair à zero hora do sábado gordo, a agremiação alcançou a tradicionalidade de abrir oficialmente o carnaval olindense, onde uma multidão aguarda ansiosamente pelo início do desfile que percorre as ruas e ladeiras seculares da cidade. Ao contrário dos outros grupos, os clubes de bonecos não possuem bandeira ou estandarte. A única e principal alegoria é o boneco transformado na identidade inconfundível do grupo, que também se caracteriza pela ausência de fantasias, paetês, missangas e lantejoulas. Outra particularidade do Homem da Meia noite é a indumentária dos componentes das agremiações, apenas uma camisa de fibra de algodão com o nome do clube e o ano do desfile estampados no peito. O ponto alto desses grupos são as orquestras com que se apresentam. Logo observa-se que não se trata de um folguedo para se ver mas, principalmente, e, por excelência, para se acompanhar, dançar o frevo, participar de uma alegria incomparável. No entanto, não é só durante o período carnavalesco que os bonecos vão as ruas. Nos movimentos políticos, nas comemorações de aniversário da cidade e, eventualmente, em solenidades especiais há a oportunidade de se conviver com a alegria transbordante dos clubes de alegorias e críticas ou os bonecos de Olinda.

Fonte: http://psg.com/~walter/carnaval.html

Bonecos gigantes
















Estas são minhas crianças, criadas em oficinas cenográficas

Fotógrafo: Luiz Santos